O diretório municipal do Psol em Campina Grande publicou uma nota repudiando as exonerações em massa realizadas pelo prefeito Bruno Cunha Lima. Segundo o presidente da legenda na cidade, Nelson Junior, a gestão agiu com oportunismo político, se utilizando dos prestadores de serviço apenas quando necessário.
Entre as acusações, está a de inchar a máquina pública com os cerca de 9 mil prestadores de serviço para fins eleitorais. Para Nelson Júnior, esses servidores não efetivos foram os responsáveis por eleger o atual prefeito.
“O que dizer de uma prefeitura que tem mais de nove mil prestadores de serviços contra aproximadamente seis mil trabalhadores efetivos? A resposta é aparelhamento da máquina púbica para fins eleitorais”, diz nota.
O partido se solidarizou com os servidores exonerados afirmando que Bruno Cunha Lima agiu com oportunismo político. “Diante do exposto, o PSOL vem publicamente repudiar a prática do oportunismo político, que instrumentaliza os seres humanos de acordo com seus interesses vis, para depois descartá-los sob o argumento da racionalidade da gestão, jamais observada pelo chefe do poder executivo municipal. Por fim, nos solidarizamos com os milhares de prestadores de serviço que por decisão do prefeito Bruno C. Lima passarão a constar nas estatísticas do desemprego”.
Com paraibaja.com.br