Hulk abre mão da braçadeira e admite incerteza sobre futuro no Atlético-MG

Hulk não foi o capitão do Atlético-MG na vitória sobre o Bolívar, pela Sul-Americana, na última quarta-feira (24). A faixa ficou com o zagueiro Lyanco. O camisa 7 revelou que pediu ao técnico Jorge Sampaoli para não ser mais o capitão do time. O jogador, por sinal, disse que não tem permanência garantida no time de Belo Horizonte para a próxima temporada.

— Decidi não usar mais a faixa de capitão. Conversei com o Sampaoli, pedi para não usar mais, para não me expor tanto, porque eu não poderia exercer minha função — afirmou.

O atacante lembrou a expulsão contra o Palmeiras, no Campeonato Brasileiro do ano passado, na Arena MRV. Na ocasião, ele recebeu dois cartões amarelos seguidos do árbitro Rodrigo José Pereira de Lima e deixou o campo ainda no primeiro tempo. Hulk afirmou que a função de capitão ficou inviável diante do tratamento recebido pelas arbitragens.

— O próprio árbitro que me expulsou contra o Palmeiras foi uma loucura, que até hoje não deu em nada. Perguntei por que ele me deu amarelo, me deu o segundo amarelo e o vermelho, e passou batido. Esse mesmo árbitro foi peitado no jogo do Corinthians e não fez nada — comentou.

Além da braçadeira, Hulk também falou sobre seu futuro no Atlético-MG. O contrato do atacante vai até dezembro de 2026, mas ele disse que ainda não garante permanência para a próxima temporada.

— Eu tenho mais um ano de contrato. Eu respeito muito o Galo. A prioridade é ficar, mas se não tiver que ficar, vai ser uma conversa. Vamos ver, vamos esperar — disse.

O atacante não marca há nove partidas. A última vez que balançou as redes foi no dia 14 de agosto, diante do Godoy Cruz, pelas oitavas da Sul-Americana. Mesmo sem gols, Hulk celebrou a classificação à semifinal da competição, conquistada com gol de Bernard nos acréscimos, e ressaltou que o elenco agora pode se concentrar no Brasileirão.