Degradação ambiental e o avançado processo de desertificação. O relatório final de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta uma “fragilidade da gestão ambiental” nos municípios do semiárido paraibano em relação à desertificação e mitigação dos efeitos da seca. De acordo com o documento, 41,4% dos municípios respondentes afirmaram que não possuem secretaria ou órgão de meio ambiente que possa tratar do tema.
O documento foi divulgado na sessão do tribunal nesta quarta-feira (20).
A auditoria analisou o processo de degradação ambiental na região do semiárido e da caatinga, em função do clima e das ações humanas, emitindo uma série de recomendações para o governo estadual, municipal e seus respectivos órgãos ambientais. O relatório foi produzido em parceria o Tribunal de Contas da União (TCU).
O presidente do TCE, conselheiro Nominando Diniz Filho, destacou que o fator de maior impacto para a desertificação é o clima e que não é possível determinar quais são os principais fatores humanos que favorecem o problema na Paraíba por falta de dados recentes.
Redação
Com www.pbagora.com.br